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Polo têxtil do Bom Retiro: roupas, edifícios e imigrações

Fotos: Giovanna Fluminhan

O polo têxtil do Bom Retiro possui atuação significativa no contexto nacional de produção e venda de roupas e acessórios. Segundo dado de 2015 da Câmara de Dirigentes Lojistas do Bom Retiro, 55% da moda feminina brasileira produzida nesse ano saiu do bairro. Começando na Estação da Luz e percorrendo suas principais ruas (José Paulino, Carmo Cintra, Aimorés e Professor Cesare Lombroso), o roteiro abarca desde a origem da especialização econômica da região a partir do final da década de 1920, abrangendo todo seu desenvolvimento ao longo do século 20 e alcançando a contemporaneidade.


Esta história é narrada a partir da articulação das principais forças constitutivas do polo: a atuação de diferentes comunidades imigrantes (italiana, judaica, coreana e boliviana); o desenvolvimento da indústria nacional de confecções; e a construção de vários edifícios para abrigar as atividades de produção e venda de roupas. A partir da exposição de casos particulares, percebe-se como as trajetórias sociais de algumas famílias imigrantes são fortemente atreladas aos desenvolvimentos das confecções abertas pelas próprias famílias e aos investimentos imobiliários realizados por elas no bairro.


Também são discutidas as diferenças entre os processos produtivos das confecções lideradas pela comunidade judaica até a década de 1980 em relação ao funcionamento das confecções comandadas por imigrantes coreanos a partir principalmente do início dos anos 1990. Tudo isso levando-se em conta a influência das transformações pelas quais passou a indústria da moda, o bairro do Bom Retiro e a cidade de São Paulo.


por Stephanie Guerra

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