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Memórias da ditadura: freis dominicanos


A série “Memórias da ditadura” reúne percursos por locais de São Paulo que guardam lembranças de acontecimentos relevantes na história da ditadura militar brasileira (1964-1985). Este percurso aproveita a proximidade geográfica entre a Paróquia de São Domingos e o TUCA (Teatro da Universidade Católica de São Paulo), ambos localizados no bairro de Perdizes, para abordar as atuações dos freis dominicanos e da direção do teatro como agentes de resistência à repressão praticada pelo Estado na época.


As histórias de vida e militância dos quatro frades dominicanos mais atuantes (Betto, Fernando, Ivo e Tito) são contadas em uma visita à Paroquia de São Domingos. Trata-se de um edifício religioso pouco usual, inaugurado em 1953, com linguagem moderna e de autoria do arquiteto alemão naturalizado brasileiro Franz Heep. A paróquia localiza-se junto ao terreno onde outrora funcionava o Convento dos Dominicanos, invadido pela polícia militar durante a ditadura.


Já no TUCA são contadas a história da instituição cultural e de como ela foi pensada desde seu início como um local de resistência, desde o grupo de teatro a ela relacionado, passando pelas peças mais emblemáticas que ali foram encenadas (a estreia, em 1965, foi com “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto).


por João Carlos Kuhn e Rebeca Lopes

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